Para celebrar seu aniversário de um ano de casados, Juliana e Walace decidiram marcar uma viagem para Itália, França, Inglaterra e Holanda. Contrataram os roteiros personalizados do blog, e adoraram a experiência. Aqui, eles contam um pouquinho sobre como foi, vem ver!
Nossa viagem foi nota 10! Tudo o que programamos para fazer conseguimos, e os locais e os passeios feitos foram ótimos. Cheguei até a consultoria do Rogério por meio de pesquisas na internet sobre roteiros de viagens. A viagem já estava decidida por nós, mas não estávamos tendo tempo para olhar tudo o que precisávamos e nossa falta de conhecimentos tornaria a nossa busca muito mais difícil.
Viagem para Itália, França, Inglaterra e Holanda –O roteiro
O roteiro funcionou perfeitamente e a sequência de cidades foi ótima. Ficamos quatro diárias em cada cidade e conseguimos visitar os principais pontos turísticos de cada uma delas. Claro que foi bem puxado e, às vezes, cansativo – caminhamos muito e optamos por usar transporte público em todas as cidades. Achamos que o tempo foi bom para o que queríamos.
Começamos nosso roteiro por Roma e depois partimos para Florença. Em Florença, alugamos carro e conhecemos mais quatro cidades. Para quem quiser fazer o mesmo, indicamos alugar carro pela Rentcars e Rental Cars, duas empresas super confiáveis e com boas taxas.
Na Itália, conhecemos no total seis cidades (Roma, Florença, Siena, San Giminiano, Lucca e Pisa) em oito dias no país. A Itália é um lugar que merece ser mais explorado por nós, temos muito o que conhecer ainda por lá! Para uma primeira viagem, achamos oito dias por lá suficientes.
Depois partimos para Londres, onde ficamos quatro diárias e também conseguimos dar conta do roteiro previsto. Depois, fomos para Paris e, lá, precisamos tirar meio dia para descansar e recarregar as baterias. Tiramos uma dia também para ir a Versalles, que fica a 30 min de trem de Paris. Vale a pena conhecer!
Por fim, estivemos em Amsterdã, onde ficamos apenas com três diárias. Mesmo sendo menor a quantidade de dias, achamos suficiente. Estávamos bem cansados ao fim da viagem e não teríamos muito mais forças, hehe. 🙂
Claro que, se você tiver disponibilidade de ficar mais um dia em cada cidade será melhor – com certeza daria para fazer as coisas com mais calma. Mas, caso não consiga, com quatro diárias é possível conhecer os pontos principais sim, mas tem que saber que vai ser puxado, então, escolha parceiros de viagem animados e dispostos a andar! 🙂
Os voos
O voo de ida e volta foi pela KLM, classe econômica, com escala em Amsterdã antes de chegar em Roma. Não tivemos atrasos e o serviço de bordo foi mais ou menos. As comidas eram muito gostosas, mas o sistema de TV não funcionou durante todo o voo e não havia aeromoças que falavam português. Achamos isso estranho, já que tratava-se de um voo saindo do Brasil. Na viagem de volta, em compensação, tinha uma aeromoça que falava português e a TV funcionou perfeitamente.
Para ir de Florença para Londres o blogueiro indicou a Vueling. Nós (todos os passageiros) tivemos problemas no aeroporto, pois demoraram a liberar a passagem pela Polícia e houve momentos de apreensão, pois já tinha dado o horário do voo e não estávamos liberados. O que me acalmou é que havia várias pessoas conosco do mesmo voo. Faltou melhor informação e organização da companhia. Depois de muito stress, alguém da Vueling chegou para organizar e acalmar. O voo atrasou uns 40 min, mas chegamos no horário em Londres.
O voo de Paris para Amsterdã foi pela Air France, e foi tranquilo e sem problemas.
As viagens de trem
Usamos o trem pela primeira vez de Roma para Florença, pela Cia Trenitália. Tivemos um pouco de dificuldade em localizar a plataforma e fazer o check-in, mas deu tudo certo. Depois, usamos o trem para ir de Londres para Paris pela Cia Eurostar. Ambas as viagens foram tranquilas e agradáveis. Se você quiser, pode comprar sua passagem antecipadamente.
Tanto nas companhias aéreas quanto nas férreas, a orientação do blogueiro relacionadas ao peso e quantidade de bagagem foi importante. O fato de levar apenas uma mala e com peso de até 23kg faz diferença. Mesmo com uma mala, nós encontramos dificuldades em estações de metrô sem escada rolante ou elevador para acesso à plataforma. Então, para economizar espaço na mala nós sugerimos comprar sacolas Vacum Bags, das quais você retira todo o ar e suas roupas ficam comprimidas. Para retirar o ar pode ser usado o aspirador de pó, ou uma “bombinha” que pode ser comprada junto com as sacolas. Foi o que permitiu a gente acomodar todas as roupas apenas em uma mala. Aprovadíssimo!
As hospedagens
Em todas as nossas hospedagens a localização foi muito boa. Nem todos os locais escolhidos estavam na lista sugerida pelo blogueiro, mas as informações enviadas por ele serviram de orientação para buscamos outras possibilidades – como, por exemplo, ao usar o site Airbnb. Das cinco hospedagens, três foram pelo Airbnb e duas pelo Booking (orientação direta do blogueiro).
Em Londres, ficamos no Knaresborough Boutique Apartments. Reservamos com bastante antecedência pois é um hotel muito procurado. A Estação de Metrô Earl’s Court está a quatro minutos a pé do hotel e, dela, você pode pegar as linhas District e Piccadilly. Estas linhas conectam Earl’s Court e Kensington ao leste de Londres em 30 minutos, e na outra direção ao Aeroporto de Londres (Heathrow).
Em Amsterdã, nos hospedamos no A Bed & Breakfast Flynt, outro hotel bastante procurado no Booking. O B&B Flynt fica a 5 minutos a pé da animada praça Leidse Square. Era bem confortável, ideal para quem, como nós, queria descansar depois da correria. 🙂
Em Roma, alugamos apartamento pelo Airbnb, e em Florença também. Optamos por ficar em apartamento pois sairia mais barato, e sinceramente, adoramos! Com certeza a procura por apartamento em futuras viagens está mantida. Somente em Paris usamos compartilhamento de apartamento com a proprietária. No início, ficamos meio preocupados, mas correu tudo bem e gostamos da experiência também. Realmente o custo-benefício valeu a pena.
A orientação do blogueiro de ficarmos próximos a estação de metrô e próximo ao nome da cidade no mapa foram importantíssimas. Em todas as hospedagens, contamos com a ajuda dos anfitriões para apresentar a cidade (via mapa) e tiramos dúvidas sobre transporte e alimentação.
Como chegamos aos hotéis
Nossa escolha foi via transporte público – ônibus, metrô e trem. Mas, em Roma, tivemos muita dificuldade para conseguir informações quando chegamos na estação principal da cidade para pegar o metrô. Ficamos quase 30 minutos dentro da estação sem conseguir comprar os tickets e as informações eram desencontradas, foi bem cansativo e estressante. Confesso que passou pela minha cabeça que deveríamos contratar Transfer para as demais cidades. Mas, depois que a raiva passou e diante da experiência, nós já estávamos mais preparados psicologicamente para a tensão destes momentos. Sempre há um pouco de tensão, pois é uma nova cidade e cada uma tem um sistema diferente – é necessário ter calma para entender. Somente em Florença optamos por táxi, pois a distância era pouca, coisa de 10 min.
Em Amsterdã, tivemos dificuldades de comprar os tickets dos Tram nas máquinas automáticas, mas conseguimos. Triste foi saber que, ao entrar no Tram, o ticket poderia ter comprado lá dentro – mas isso vai custar mais caro. Confira aqui um guia básico para circular por Amsterdã, falando sobre o I Amsterdam City Card e os passes de transporte público.
Em Londres e Paris, a experiência foi mais tranquila e a identificação e compra de bilhetes foi menos traumática. Em Londres, havia funcionários orientando as pessoas sobre como usar a máquina e a melhor forma de bilhete para seus destino e, em Paris, foi fácil a identificação das cabines.
Transporte
Utilizamos o cartão de metrô em Londres, onde a partir de um valor em libras gasto no dia, não pagávamos mais para continuar andando de metrô. Você paga 5 libras pelo Oyster Card, mas ao final da viagem, devolve o mesmo e tem as 5 libras de volta. Foi ótimo, pois utilizamos muito o metrô em Londres. Super recomendado, mas lembrando que esse cartão era para viagens dentro da Zona 1 da cidade, onde estão os principais pontos turísticos de lá. Para saber mais sobre o Oyster Card, confira o nosso post “Tudo sobre Londres“.
Em Paris, tivemos desconto ao comprar mais de 10 bilhetes com o valor reduzido. É importante ter um roteiro planejado de passeio para saber a quantidade de transporte (viagens) e conseguir identificar a melhor forma de compra dos tickets, existem muitas possibilidades.
Ingressos antecipados
Sempre vale a pena comprar antecipadamente os bilhetes. Em Roma, para entrar no Museu do Vaticano e na Capela Sistina, valeu muiiiitoooo a pena: a fila estava enorme. Porém, não conseguimos comprar ingresso antecipado de todas as atrações que visitamos, pois viajamos sem conseguir montar todos os passeios de todas as cidades. Aqueles que não compramos antecipado acabaram saindo um pouco mais baratos, coisa de 4 euros, que era o valor da taxa.
Mas, de modo geral, vale a pena, principalmente quanto você tem pouco tempo na cidade e precisa otimizá-lo. Um exemplo: nós não compramos antecipadamente a entrada no Louvre e ficamos uma hora na fila – tempo perdido e cansaço extra apenas para visitar o museu. O mesmo aconteceu no Torre Eiffel: uma hora na fila. Então, essa dica do blogueiro vale muito.
– Ingressos de atrações turísticas podem ser comprados diretamente no site de cada atração ou então todos em um único lugar e uma única compra.
Seguro de viagem obrigatório
Não utilizamos em nenhum momento, mas sabíamos que era obrigatório. Mas muita gente não sabe nada sobre a importância de contratar seguro de viagem, então é bom conferir este post sobre o seguro viagem, sua obrigatoriedade e dicas.
Os procedimentos de imigração
Foi feita em Amsterdã e foi perguntado nosso parentesco e motivo da viagem. Também nos pediram para mostrar se tínhamos dinheiro em espécie, mas foi tranquilo. Na viagem de Florença para Londres, na hora do check-in, a atendente perguntou se tínhamos visto e nos assustamos. Mas conversamos e ela pediu os comprovantes de passagem de entrada e saída da Europa e de Londres também.
O clima durante a viagem
Na Itália, fez frio só pela manhã e à noite – durante todo o dia era calor. Mas em Londres, Paris e Amsterdã, foi frio o dia todo. Todavia, conseguimos estar bem preparados para o frio.
Nosso financeiro para a viagem
O gasto ficou dentro do esperado – e até um pouco abaixo. Levamos dinheiro na mão e optamos por usar o cartão de crédito. Não comemos em locais caros e o gasto médio, por pessoa, chegava a 30 euros por dia – no máximo, gastávamos 40 euros (alimentação e transporte). Os dias em que gastamos mais foram aqueles em que pagamos a entrada em passeios. De modo geral, o gasto ficou entre 70 a 100 euros por dia para duas pessoas.
Em Londres, sobrou dinheiro e, depois, convertemos as libras em euros para gastar em Amsterdã. Os gastos maiores eram feitos no cartão.
Internet e telefonia
Optamos por não comprar chip local. Usávamos a internet wi-fi das hospedagens e dos estabelecimentos para comunicação. A comunicação via voz era feita usando o Skype com familiares no Brasil, um sistema que vale muito a pena.
Avaliação da consultoria
Recomendaria sim. Para pessoas que não tenham muita experiência e tempo para montarem seus roteiros e que preferem algo personalizado. As orientações e informações foram valiosas para que a nossa viagem acontecesse como sonhávamos.
O valor e o tipo de trabalho da consultoria foi o que mais encantou, pois eram muitas informações que estávamos tendo dúvidas e um valor bom para o custo total da viagem. O relato de outras pessoas foi muito importante para fecharmos a consultoria, afinal, existem muitos golpes na internet. A possibilidade de dividir o pagamento também nos deu uma maior segurança. Por fim, os documentos enviados com tudo detalhado, também contribuíram muito para uma maior segurança. Adoramos!
A flexibilidade de acordo com o nosso sonho. Nem tudo tínhamos fechadinho e as informações e flexibilidade possibilitaram mais uma aventura – como conhecer Amsterdã, que não estava nos planos. O guia do viajante (com informações de mala, checklist e transporte, entre outras) foi muito importante para nossa segurança.
Juliana e Walace
Vitória/ES
Data da viagem: outubro 2015
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Trilha sonora que ouvi para escrever este post:
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boa tarde, gostaria de montar um roteiro de 10 dias
gostaria de ir para londres, amsterda, bruxelas, ou algum pais mais barato .
detalhe nao falo ingles 🙁
Olá Rogerio, por favor estamos programando viagem para Abril 2017 com intenção de passar por Londres, Itália, e outras localidades próximas. Pode nos informar também qual o processo de consultoria, considerando um período de viagem em torno de 15 dias? Obrigado.
Olá Rogério, estou programando uma viagem para início de março de 2017.
Gostaria de incluir Londres, amsterdam (e arredores que puderem ser contemplados)
Gostaria de sugestões de números de dias em cada cidade e como funciona o processo de consultoria e valores. ( de 8 a 10 dias de viagem)
Desde já obrigada