Um super roteiro pro Japão e Coréia do Sul, com detalhamento diário e atrações inesquecíveis! Vem saber como foi a terceira viagem do Rodrigo com a consultoria personalizada aqui do blog e pegue todas as dicas para visitar a Ásia!
Roteiro pro Japão e Coréia do Sul
O roteiro com detalhamento do dia-a-dia da viagem foi todo muito bom, pude visitar quase todos os lugares sugeridos. Alguns restaurantes sugeridos não consegui ir, ou porque não encontrei, ou porque estavam fechados – mas, no geral, a programação diária foi ótima e muito bem aproveitada! Esse foi meu terceiro roteiro personalizado do Rogério – o primeiro foi para França, Inglaterra, Escócia e Irlanda e o segundo para Espanha e Portugal.
Eu nunca havia pensado em conhecer a Coréia do Sul como turista, mas acabei incluindo o destino em meu roteiro pois tinha um congresso para participar por lá. Já o Japão sempre foi um sonho de viagem – meus avós vieram do Japão para o Brasil.
As cidades
Seul: Fiquei durante cinco dias turistando em Seul, mais três no Congresso – acho que o tempo foi adequado, deu para fazer tudo do roteiro e mais um pouco. É uma cidade moderna, achei meio cinzenta por causa da poluição. Gostei muito de conhecer a Torre de Seul e os Palácios, que considero atrações imperdíveis ali – especialmente o Palácio Imperial. Também visitei vários templos budistas – a maioria da população de lá é desta religião. Gosto muito de esportes, então adorei conhecer o Parque Olímpico.
Hiroshima: Da Coréia, parti para o Japão e iniciei a viagem por Hiroshima, onde fiquei três dias. A chuva atrapalhou um pouco, gostaria de ter ficado um dia a mais. Fui ao Museu da Bomba Atômica – um passeio pesado, mas interessante – e também gostei de conhecer o Castelo de Hiroshima, que foi destruído pela bomba. Tudo gira em torno deste assunto ali, é triste mas uma parte importante da história do país.
Miyajima: Passei um dia e uma noite ali e acho que vale a pena passar uma noite na ilha, principalmente por causa da variação da maré. O tempo foi suficiente para visitar tudo. A ilha fica a uma hora de distância de Hiroshima e sua principal atração é o templo Itsukushima, onde fica o Grande Torii, que fica submerso quando a maré enche à noite. O Torii é considerado um “portão” que separa a vida mundana e a vida espiritual, e um dos patrimônios mundiais da UNESCO.
Osaka: Fiquei durante três dias em Osaka e, a partir dali, fiz dois bate-e-voltas (um para Nara e outro para Kobe) e, por isso, ficou um pouco corrido, talvez um dia a mais seria mais do que suficiente para conhecer melhor a cidade. O Castelo de Osaka é uma atração imperdível (achei ainda mais incrível que o de Hiroshima), assim como o Aquário de Osaka (Kayuukan). Conheci também o Dotonbory, um dos símbolos da cidade, uma avenida cheia de luzes de neon e muitos restaurantes.
Nara: Achei um bate-e-volta suficiente para conhecer Nara, a cidade onde está o Buda gigante, que fica no Nara Park. Caminhei bastante por Nara, conheci vários templos também e minha dica é: cuidado com os veados do Deer Park – há vários avisos dizendo para não encostar nos animais, que eles podem morder…
Kobe: Quis conhecer Kobe e achei o bate-volta um pouco corrido, mas deu para ver tudo, no fim das contas. Kobe é a mais cosmopolita cidade da tradicional região de Kansai. Seu DNA mercantil, influenciado pela vizinha Osaka, testemunhou o fluxo contínuo de navios, produtos, ideias e pessoas de todo o globo. Dali partiram boa parte dos imigrantes japoneses que no século 20 elegeram o Brasil como seu novo lar. Visitei o Museu da Marinha, a icônica torre do porto e o Museu da Kawasaki também.
Kyoto: Passei cinco dias ali e achei o tempo adequado, pena que o Palácio Imperial ficou fechado por alguns dias e por isso tive que alterar um pouco o roteiro. Kyoto é a alma e a essência da cultura japonesa e a primeira capital do Japão e há muitos passeios imperdíveis para se fazer ali. Um deles é conhecer o Kiyomizu-dera, provavelmente o templo mais famoso na antiga Kyoto, que atrai mais de 3 milhões de visitantes por ano. A paisagem da cidade vista do templo é maravilhosa. O Palácio Imperial também é incrível e, na ladeira Ninen-zaka, você tirará fotos lindas e encontrará a Kyoto que você imaginava. Também conheci o Aoi Matsuri, considerado o mais antigo festival em execução contínua do mundo. Originou-se no século 6 e acontece no Santuário de Shimogamo.
Yokohama: Em vista do pouco tempo, fiz somente bate-volta para Yokohama e achei um pouco corrido, acho que vale passar uma noite na cidade. É uma cidade bastante moderna. Gostei bastante de conhecer o Aquário de Yokohama e a área do porto.
Kamakura: Outro lugar para o qual fiz um bate-e-volta e achei esse tempo suficiente. Ali, visitei outro Buda gigante – como ele fica ao ar livre, achei ainda mais impressionante do que o que vi em Nara – e também conheci outros templos.
Hakone: Estive em Hakone durante um bate-volta e foi suficiente. Dali, pude avistar o Monte Fuji em meus últimos dias de viagem – ele passou o restante dos dias se escondendo, achei que não ia vê-lo mas no final, deu tudo certo. No dia em que fui para Hakone, o clima estava ótimo e consegui visualizar o Monte Fuji e tirar boas fotos!
Tóquio: Passei somente dois dias em Tóquio e gostaria de ter ficado mais alguns dias na cidade. Acabei fazendo três bate-e-voltas a partir dali (Hakone, Kamakura e Yokohama), mas consegui fazer alguns passeios. Fui ao Tokyo Sky Tree, ao jardim do Palácio Imperial (que, infelizmente, estava fechado). Tóquio impressiona – o famoso cruzamento em Shibuyia é realmente muito lotado mas você vai encontrar mais turistas do que japoneses ali – e também vi um outro lado da cidade quando estive no Sanja Matsuri, um festival bem tradicional, comemorou seu 700º aniversário em 2012! Assisti a uma partida de beisebol no Tokyo Dome, outro programa muito bacana!
Os voos e as viagens de trem
Os voos de São Paulo-Seul e Tóquio-São Paulo pela Turkish e Seul-Tóquio pela United foram tranquilos, sem atrasos, em aviões confortáveis.
O voo Tóquio-Hiroshima (ANA) não teve atrasos nem problemas, porém foi em um avião muito pequeno, e o espaço para bagagem de mão era muito pequeno – principalmente para quem está fazendo viagem intercontinental. Tive um pouco de problemas para acomodar minhas bagagens.
Todos os trens muito pontuais e com informações claras, e quando necessário os funcionários das estações foram muito atenciosos. Se você também quiser viajar de trem como eu fiz, pode comprar sua passagem antecipadamente por este serviço, indicado pelo blog.
As hospedagens
O Rogério me indicou alguns hotéis para meu roteiro, seguem aqui minhas avaliações sobre a experiência:
Seul – Holiday Inn Express Seoul Euljiro: bem localizado para o que eu procurava, fácil para deslocamento para o congresso e passeios, muito próximo a estação de metrô, porém sem muitos restaurantes na região. Achei o quarto simples e com bom espaço. Um pouco caro.
Hiroshima – Hotel Park Side Hiroshima Peace Park: bem localizado, muito próximo ao Parque da Paz. Quarto muito simples e pequeno. Bom preço.
Osaka – APA Villa Hotel: muito bem localizado, em frente a estação de metrô e muito próximo ao castelo de Osaka. Quarto simples e pequeno. Preço médio.
Kyoto – M’s Inn Higashiyama: um pouco distante de estações de trem e metrô com algumas linhas de ônibus nas proximidades. Quarto muito grande para os padrões japoneses com forno de microondas, frigobar e máquina de lavar roupa. Porém não tem funcionários na recepção e não permite deixar bagagem antes do check-in ou após check-out. Preço médio.
Tóquio – Hotel Check-In Shimbashi: bem localizado, próximo a estação de metrô, com vários restaurantes na região. Quarto muito pequeno e simples. Preço médio.
Cartão de transporte
Utilizei dois cartões de transporte durante minha viagem, o T-Money Card (Seul) e o PASMO (Tóquio). Os dois não tem vantagem monetária nenhuma, vale pela praticidade de não precisar ficar comprando passagem individualmente. São aceitos em lojas de conveniências e táxis.
Usei também o Hakone Free Pass em Hakone. Apesar de ser válido por dois dias, vale muito a pena comprar mesmo para um único dia, pois dá direito a ropeway, trem, ônibus e barco na região de Hakone. Se comprar separadamente todos esses serviços fica um pouco mais caro e dá desconto em alguns museus ou lojas. Pode ser comprado em Tóquio (Shinagawa) ou em Odawara (neste caso sem o transporte até Tóquio incluído).
Ingressos antecipados
Comprei somente um ingresso antecipado para a viagem, que foi o ticket para para assistir ao jogo de beisebol em Tóquio. Recebi no hotel com todas as indicações para a compra e valeu a pena.
Procedimentos de imigração
Meus procedimentos de imigração foram feitos, respectivamente, em Seul e em Tóquio. Sem nenhum problema.
O clima durante a viagem
Peguei clima bom durante quase a viagem toda. Somente os dois dias em Hiroshima e o último dia em Tóquio que choveu o dia inteiro.
Internet e telefonia
Utilizei MaxRoam, um chip pré-pago usado em viagens internacionais. Minha opinião: acho que se a pessoa vai visitar muitos países, o MaxRoam vale a pena por não ter que sair pela cidade procurando chip em todo país que você chega.
Avaliação da consultoria
O roteiro foi muito bom, aproveitei bastante, curti muito e fiz quase tudo o que foi sugerido no dia-a-dia de passeios elaborado pelo Rogério!
A viagem foi muito boa, vivi novas experiências, conheci culturas diferentes, estive em belas paisagens e tirei muitas fotos. Muito boa experiência. A consultoria foi novamente muito positiva e achei o roteiro do dia-a-dia muito interessante e bem montado.
Dicas para outros viajantes
Uma região que não estava no meu roteiro, mas foi legal conhecer foi Roppongi (em Tóquio) com muitos estrangeiros e vários restaurantes não muito caros, além do Roppongi Hills.
Rodrigo
São Paulo/SP
Data da viagem: abril e maio de 2017
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