É do tipo de pessoa que gosta de praia e também de rolês históricos e culturais? Paraty é o lugar perfeito para você! Se não acredita, eu morei lá por alguns meses e preparei esse artigo super completo com as informações que você precisa para ir até lá e aproveitar ao máximo a cidade.

Paraty: um destino de viagem que supera expectativas

Já se viu na dúvida de para onde viajar? Querer praias e montanhas, natureza e cidade histórica, gastronomia e passeios de barco, não saber o que escolher? 

Agora pensa se fosse possível juntar todos os seus desejos de viagem em uma só: praias, cachoeiras, passeios históricos, cachaças diferentes, culinária brasileira, eventos culturais, lojas para todos os gostos, estilistas renomados, artistas de rua…

Paraty é uma cidade carregada de multiplicidade, e é o lugar certo se você procura uma experiência única, especial e transformadora.

Essa foi a minha primeira escolha quando iniciava minha jornada de viajante solo. Posso me lembrar agora da sensação de descer do ônibus perto das 11h da manhã, um calor de fritar ovos na calçada e meu coração pulando pela boca. A rodoviária lotada de turistas indo e vindo, a lanchonete do tio que tem a melhor empada de palmito… que lembrança!

Até hoje busco aquele momento na memória sempre que preciso fazer algo novo e, principalmente, sozinha.

Também por isso Paraty é um dos lugares que mais indico para começar a viajar. Além de ser uma cidade linda, cheia de história, cultura, paisagens exuberantes e pessoas especiais, é um lugar muito fácil de se localizar e aprender a se virar. 

Assim, seja para passar um final de semana, as férias inteiras ou ir sem previsão de volta, tenho certeza que você vai se apaixonar!

Por isso, se liga no artigo que escrevi com um pouco do que guardei depois de passar alguns meses nessa cidade, em uma viagem que seria para durar apenas três semanas… Mas essa história eu te conto depois. 🙂

Um pouco de história

Patrimônio Histórico Nacional e também Patrimônio Misto da Humanidade pela UNESCO, a história de Paraty vai muito além do tão famoso Caminho do Ouro. Formada por comunidades originárias, quilombolas e caiçaras, sendo completamente envolta pela Mata Atlântica, Paraty nos lembra que antes de nela se formarem portos e engenhos, ali estiveram e ainda estão outros povos e seres.

Assim, o primeiro conselho que te dou é se lembrar disso. Principalmente para fugir do óbvio e não cair nas armadilhas do turismo predatório que hoje invade a cidade em algumas temporadas do ano.

Mas é claro que um lugar com a história de Paraty é lembrado, em suma, pelo que aconteceu depois de 1500. Os colonizadores chegaram, a região virou um polo de produção de cana-de-açúcar e um importante porto para escoamento do ouro e pedras preciosas que vinham das Minas Gerais.

Quando o porto passou para o Rio de Janeiro e se formou um novo trajeto na Estrada Real, Paraty saiu de foco, preservando a história nas construções, no calçamento e no coração de quem ali vivia. Dessa forma, por volta das décadas de 60/70, quando as estradas Paraty-Cunha e Rio-Santos foram construídas, ela voltou a ter reconhecimento.

Se tornando, assim, um importante destino turístico nacional e internacional.

Além disso, vale dizer que Paraty é uma das cidades que mais conquista viajantes pelo Brasil. Não é difícil encontrar alguém pelo Centro que tenha ido à viagem e acabou ficando, muito pelo contrário. Eu fiz isso e conheci centenas de pessoas que fizeram o mesmo.

Atualmente, inclusive, grande parte das lojas, ateliês, pousadas e restaurantes são de pessoas de fora de Paraty. Por isso, reforço a busca de um turismo que fuja ao convencional, para se conectar com a população local e o fortalecimento desses povos.

Existe época certa para ir à Paraty?

Li em vários blogs de viagens dicas de épocas “certas” para viajar para Paraty, e posso te afirmar que isso é uma grande besteira. Claro que, assim como todos os lugares do mundo, o clima e as opções de passeio mudam de acordo com a época do ano, mas o único determinante para dizer qual é o certo é a sua vontade e humor para aquele momento.

Quer praia, cachoeiras, sol, calor e conhecer muitas pessoas diferentes? Os meses de dezembro e janeiro são para isso. Mas não espere sossego nem nas praias que costumam ser mais tranquilas, como Paraty Mirim. A alta temporada de Paraty é realmente “alta”.

Isso também vale para o mês de julho, no inverno, e para qualquer feriado do ano.

Se você prefere mais sossego, mas ainda procura um clima quente e agradável, recomendo os meses de fevereiro, março, outubro e novembro. Fugindo dos feriados, é claro.

Abril e setembro são meses de transição e, com as temperaturas variando tanto atualmente, não dá para ter uma previsão muito assertiva, mas são épocas mais tranquilas. Maio, junho e agosto faz mais frio, e talvez você não vá querer entrar na água, mas fazer longas caminhadas pela natureza. Eu adoro!

Também é importante que você saiba que a cidade é muito úmida! Em qualquer época do ano chove bastante devido a presença da Serra Cunha-Paraty, mas os invernos são mais secos.

No mais, Paraty vibra arte e cultura, você pode esperar eventos durante todo o ano! Vamos falar mais deles adiante.

Como chegar em Paraty e se locomover pela cidade?

Os dois trajetos mais comuns para chegar em Paraty é saindo do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Do Rio, pegue a Rio-Santos sentido Angra dos Reis e siga em frente, sem erro. Logo depois de Angra está Paraty. A estrada é linda e você tem uma visão linda da Costa Verde.

De São Paulo, é possível ir pela Rodovia Ayrton Senna, pela Dutra, pela Tamoios através da Rio-Santos e pela estrada de Cunha até Paraty. Eu pessoalmente recomendo uma das duas últimas! Apesar de serem um pouco mais demoradas, as paisagens são indescritíveis e fazem do caminho uma parte importante do destino.

Se for vir de avião, uma boa pedida é parar em uma dessas duas capitais e alugar um carro para ir até Paraty e circular por lá. Mas ir de ônibus não é uma opção nada ruim! Apesar de não ter o melhor transporte público do mundo, a cidade conta com linhas de ônibus diárias com um valor fixo de R$5 que circulam por todas as regiões que eles conseguem chegar.

Algumas comunidades de difícil acesso, como Paraty Mirim, contam com vans menores, e outras, como falamos da Praia do Sono, é possível acessar apenas de trilha ou barco, mas o ônibus vai até onde é possível.

O que fazer em Paraty?

Centro Histórico

O Centro Histórico de Paraty é o clássico quando você pensa na cidade, salvo em situações que você já conheça alguma comunidade da região, como a Praia do Sono ou Trindade – que são destinos únicos por si só e vamos falar mais adiante. Assim, é claro que não poderia deixar de recomendar um passeio calmo e atento pelo lugar.

As ruas são fechadas para carros e o calçamento é o famoso “pé-de-moleque”, convidando para desacelerar os passos e curtir a caminhada (com sapatos confortáveis). Exposições, museus, teatros, galerias, ateliês, cafés, restaurantes e artistas fazendo música e arte em cada esquina. Astrólogos com previsões, famílias indígenas com suas canções, um degrau de altura considerável na porta de cada casa.

Esse último, para não deixar que os estabelecimentos sejam tomados pela água quando a maré sobe. Pois sim, Paraty é considerada a Veneza brasileira não é à toa. Quando a água sobe, o centro é tomado pela água do mar e pode-se ver algumas canoas dando a volta no local. Você também pode fazê-lo, se quiser – eu pessoalmente não pagaria por isso.

A rua do fogo, os bares da praça, o cinema e os eventos que ocorrem ali também são uma vivência à parte. As igrejas, a arquitetura portuguesa, o cenário cinematográfico. Vá aberto e descubra o que Paraty pode ensinar, ouça o que as pessoas e as construções tem a lhe dizer.

Passeios de barco

Em uma cidade litorânea, a relação da população com o mar é algo muito interessante de conhecer. Em Paraty não é diferente. Passeios de barco são comuns para aproximar o turista desse lugar, conhecer destinos distantes, ver como funciona o dia a dia de quem mora naquelas praias praticamente desertas e só se transporta por barco.

Claro que existem os passeios mais turísticos, como as escunas que levam centenas de pessoas diariamente para passar o dia no mar e podem ser até bem divertidas. Mas também existem passeios mais íntimos, que podem lhe mostrar belezas indescritíveis longe da costa.

Para isso, você só precisa conhecer alguém e pedir uma boa indicação. Seja na sua hospedagem ou com alguma amizade que você fez pelo caminho, se estiver em busca de uma experiência diferente de tudo que já viu, essa é uma oportunidade.

O meu passeio de barco mais marcante foi com o pessoal do hostel onde eu fazia voluntariado, um marinheiro amigo dos anfitriões nos levou. Pagamos R$20 pela gasolina e alimentação, e ficamos até depois do pôr-do-sol. Além de conhecer praias maravilhosas, realizei um daqueles sonhos que você nem sabe que poderia ter, sabe?

Colocamos os óculos de ver e respirar embaixo da água e entramos no mar quando já estava escuro, e a lua cheia se escondia atrás de uma montanha. Quando abri os olhos, o medo de mergulhar à noite se transformou em puro êxtase. À minha frente, milhares de bolinhas fluorescentes brilhavam em sintonia, à medida que nos mexíamos na água. Eram plânctons! Um verdadeiro espetáculo da natureza.

Trilhas e cachoeiras

Na minha segunda ida para Paraty, resolvi sair do óbvio e morar em um bairro mais afastado do Centro e das praias mais famosas da cidade. Me aproximei da natureza, das trilhas e das vivências mais próximas da população local.

Nessa época, morei em um bairro que chama Pedra Branca, próximo à famosa Cachoeira da Pedra Branca. Lá é onde ficam as cachoeiras e as “prainhas” de água doce que se formam na beira do rio.

Existem serviços de turismo que fazem tour por esses locais e passam também pelos alambiques, que ficam na região e são uma grande atração na cidade. Apesar disso, se você realmente gosta de natureza e descobrir coisas novas como eu, minha recomendação é que você tire dois dias para conhecer a região.

No primeiro, vá até a Cachoeira do Tobogã e o Poço da Jamaica de ônibus pela manhã e depois desça a estrada conhecendo as entradas que dão para o rio. As trilhas secretas são as mais bonitas! O caminho é em linha reta e cheio de pontos de ônibus, quando cansar é só parar e esperar que ele passe.

No segundo dia, suba até a cachoeira das 7 quedas e desça passando pela Pedra Branca e o Poço dos Ingleses. Para esse trajeto, seria melhor ter um carro ou traslado, mas se estiver realmente afim de andar também é possível.

Além disso, Trindade, Praia do Sono, Paraty Mirim, Pouso do Cajaíba e demais comunidades de Paraty menos centrais também tem centenas de trilhas, cachoeiras e praias maravilhosas para conhecer. Falo delas adiante.

Comunidades distantes do centro

Você provavelmente já ouviu falar da Praia do Sono ou de Trindade, comunidades de Paraty que são destinos únicos por si só. Existem outras dezenas de agrupamentos e praias pela região que valem o passeio e não convém listar todos aqui, mas as minhas maiores recomendações são essas duas e a vila de Paraty Mirim, onde morei por mais de três meses.

Em Trindade e Paraty Mirim, recomendo passar um ou dois dias. Dá para ficar por lá ou ir cedinho, de ônibus ou van, e voltar para o centro no fim do dia. Se tiver mais tempo, vá fundo! O que não faltam são caminhos para conhecer, água para se refrescar e vistas exuberantes para apreciar.

Em Trindade, ande pela praia principal até o final, siga as placas até a piscina natural e suba na Pedra que Engole. Já em Paraty Mirim, minhas preferidas são a Praia do Furado e a da Espada Velha, que são super tranquilas e desertas, conectadas com a natureza.

Já na Praia do Sono, eu indicaria pelo menos três dias se você for de trilha. O trajeto demora quase 2 horas caminhando tranquilamente, mas é muito morro para descer e subir, além de ter que levar itens de alimentação.

Se estiver em grupo, é interessante que uma pessoa vá de barco com a bagagem e o restante de trilha. Assim, dois dias são o suficiente para conhecer as praias da região e o Poço do Jacaré, uma cachoeira deliciosa.

Além disso, se você estiver de carro, indo para qualquer um desses lugares você passa em frente ao Quilombo do Campinho, um outro lugar muito legal de conhecer! Lá eles trabalham com o turismo de base comunitária, fortalecendo a comunidade, e têm um restaurante super gostoso.

Saco do Mamanguá e Pico do pão de açúcar

Se você curte natureza, caminhadas e esportes, vai adorar saber que Paraty também tem um pico chamado Pão de Açúcar, bem no Saco do Mamanguá. Aquele mesmo, que apareceu em uma reportagem do Globo Repórter.

Para acessar, você deve ir até Paraty Mirim e pegar um barco ou fazer uma trilha até o Saco do Mamamanguá. A trilha demora cerca de 1h e o barco costuma ter um preço razoável, se estiverem muitas pessoas juntas. De lá, você consegue subir a trilha do Pão de Açúcar e ter uma visão panorâmica do único fiorde tropical do mundo.

Gastronomia e a famosa cachaça

Além de todos os títulos que Paraty carrega, a cidade ainda faz parte da Rede de Cidades Criativas pela Gastronomia (UNESCO). E não é à toa! Qualquer restaurante que você vá na cidade, que não sejam filiais, é claro, trazem uma personalidade única e significativa em seus pratos.

A principal culinária é a base de frutos do mar, com itens frescos da região. Eu assumo que minha comida preferida foi a moqueca de banana da terra do restaurante Quintal Verde, na rua Domingos Gonçalves de Abreu, 198 – logo antes de entrar no Centro Histórico, mas já com sua característica particular.

Uma tradição da cidade são os quitutes vendidos no Centro Histórico em carrinhos pelas ruas, carregados de cocada, brigadeiros, bolos e outros doces tradicionalmente brasileiros e ENORMES. A principal escolha de sobremesa na cidade.

Além disso, ainda com todas essas delícias culinárias, o maior símbolo da gastronomia paratiense é a cachaça. Isso mesmo! E mais especificamente uma cachaça de cravo e canela chamada Gabriela, o principal ingrediente do drink Jorge Amado, natural da região. Não deixe de experimentar!

Os alambiques já eram um marco na cidade desde a época do Brasil Colônia, e a cachaça de Paraty já foi uma das iguarias mais caras do país na antiguidade. Hoje, restam somente 6 alambiques e existem vários passeios para conhecê-los. Também estão espalhadas pelo Centro diversas lojas de bebidas onde você pode fazer degustações e se deliciar com uma das cachaças mais tradicionais do Brasil de forma totalmente gratuita.

Mas se você aprecia uma boa cachaça, garanto que você vai querer levar uma pra casa.

Eventos e festivais

Em qualquer época do ano que você vá a Paraty, é possível que estejam rolando eventos e festivais tradicionais e muito divertidos. Os mais famosos são a Flip, Feira Literária Internacional de Paraty – um dos maiores eventos literários da América Latina -, e o Bourbon Festival, um dos festivais de Jazz mais aguardados do ano.

Para além desses, a cidade também conta com festivais de verão, inverno, celebração de Orixás, festas gastronômicas, eventos esportivos e muito mais! A programação geralmente sai próxima à virada do ano, e é atualizada constantemente.

Para conferir, acesse o site da cidade e clique na parte de Eventos.

Hospedagens em Paraty

O que não falta em Paraty são acomodações para receber todos os tipos de gostos. A seguir, fiz uma pequena seleção de lugares que conheci e gostei muito – alguns não pude me hospedar mas tenho muita vontade! Clicando aqui você também consegue acessar outras opções.

Pousada Literária, Centro Histórico

Apesar de não ter me hospedado na Pousada Literária, fiquei apaixonada pelo lugar somente em ouvir o que as pessoas falam, as fotos na internet e a entrada impecável no Centro Histórico. Essa é uma das pousadas mais famosas e tradicionais da cidade e, inspirada na Flip, ela tem livros em todos os lugares! Se você ama ler, assim como eu, com certeza vai se apaixonar.

Além da localização excelente e super central, sendo o carro totalmente dispensável (apesar de terem um estacionamento gratuito) e atendendo pessoas que gostam de estar perto de tudo, a Pousada Literária ainda oferece café da manhã sem limitação de horário. Demais, né?

Aracy, próximo ao Centro Histórico

Uma opção mais acessível e ainda central é o Aracy Hostel & Pousada, um ambiente super familiar, agradável, silencioso e carregado de história. O dono, Paulo da Luz, é um músico conhecido na região e a casa é a antiga Vila onde morava sua mãe e tios, com itens daquela época.

Já morei no Aracy por dois meses e gostei demais! O café da manhã é uma delícia, os quartos limpos e organizados, as voluntárias sempre muito simpáticas e as histórias de música do Paulo… um deleite.

Chalés Internacional, Ponte Branca

Outro lugar que não fiquei hospedada, mas visitei e conheci a pessoa responsável, Rafael. O que mais me atrai nos Chalés Internacional, além das excelentes avaliações e elogios, é a cachoeira lindíssima que tem bem atrás da hospedagem.

Se você gosta de sossego, tranquilidade e água doce, essa pode ser a melhor opção. Se estiver de carro, ainda mais. A acomodação fica próximo ao bairro Ponte Branca, um pouco distante do Centro, mas próximo das cachoeiras mais bonitas da região. Mesmo assim, é possível ir de ônibus.

Remo Hostel, Paraty Mirim

Minha primeira casa em Paraty e o primeiro motivo da minha grande paixão por esse lugar tão especial. Como eu disse antes, fui para a cidade para uma viagem de 3 semanas e acabei ficando meses, indo embora e voltando novamente. A primeira ida foi para voluntariar no Remo Hostel, em Paraty Mirim. E como explicar o Remo Hostel?

Uma casa na árvore diferente de tudo que você possa ter visto na vida. Paredes de bambu, portas e janelas sempre abertas, quartos com panos como portas e decoração. Muitos gatos e animais da floresta. Comida caseira, café da manhã delicioso – foi lá que aprendi a fazer pão, bolos especiais, hambúrgueres e tudo o mais – muitas opções de lazer e arte para os dias de chuva.

Cabana Caiçara, Praia do Sono

Na Praia do Sono, se você não estiver disposto a acampar e quiser um pouco mais de conforto, eu recomendo muito as cabanas no início da praia. Fiquei lá no meu aniversário e posso ser suspeita para falar, pois era o auge do inverno e não havia ninguém na praia além de nós, mas realmente gostei muito.

A cozinha comunitária é bem equipada e agradável, os chalés espaçosos e confortáveis, eles disponibilizam muitas mantas, o banheiro é bem limpo e a água quente. Além disso, os anfitriões são muito queridos e passam a senha da internet, se for questão de vida ou morte. Em geral, a Praia do Sono é um lugar onde as pessoas decidem se desconectar literalmente – por bem ou por mal.

E aí, pronto para conhecer Paraty?

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