Você já ficou curioso para saber a história do chimarrão e porque essa bebida ocupa um lugar tão especial na cultura gaúcha? Se sim, você está no lugar certo! Neste artigo, nós vamos falar sobre a história do chimarrão e a sua importância para o Rio Grande do Sul.

O Chimarrão é uma bebida muito popular na região sul do Brasil e nos países vizinhos, como Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile. De forma especial, essa bebida é tão importante para o Rio Grande do Sul que possui até data comemorativa: 24 de abril é o Dia Estadual do Chimarrão.
Por isso, neste artigo nós vamos passar por alguns pontos importantes para compreender melhor a história do chimarrão e a sua importância na cultura gaúcha.
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Chimarrão: uma herança indígena

Beber chimarrão é um hábito deixado pelos povos indígenas quínchas, aimarás e guaranis. Eles descobriram a erva-mate no território que hoje é o Paraná. Assim, os indígenas começaram a consumir a bebida feita com as folhas da erva e água quente. Logo, os colonizadores e padres jesuítas conheceram a bebida e a difundiram por outras áreas.
Os indígenas consumiam o chimarrão principalmente porque ele lhes dava energia e disposição para o trabalho (a erva-mate possui cafeína, o que provoca um efeito estimulante parecido com o do café). Dessa forma, por não entenderem as propriedades da planta, os jesuítas proibiram a bebida, apelidando-a de “erva do diabo”.
Entretanto, a proibição do chimarrão fez com que os indígenas procurassem nas bebidas alcoólicas o efeito revigorante que a erva-mate causa. A dependência de álcool fez com que a produtividade no trabalho caísse, e por isso, os padres voltaram a incentivar o consumo do chimarrão para evitar o alcoolismo.
Assim, a popularidade do chimarrão cresceu muito e se consolidou como hábito no Rio Grande do Sul, onde a bebida se tornou o símbolo do estado.
Como se bebe chimarrão no Rio Grande do Sul?

O chimarrão é preparado com água quente, porém nunca fervente. A temperatura deve ficar entre 70° e 80°. Depois, a água deve ser adicionada na cuia, sobre a erva-mate. Além disso, é preciso posicionar a bomba no fundo da cuia e não mexer nela ao beber, para que o mate não saia junto da bebida.
Tomar chimarrão envolve uma tradição que é quase um ritual. Apesar de ser muito consumido sozinho, o mais comum é ver pessoas tomando chimarrão em grupo, formando uma “roda”. Nesse caso, há algumas regras a serem seguidas.
O dono do chimarrão é sempre o primeiro a beber. Após o primeiro gole, ele deve passar a cuia para as outras pessoas, respeitando a ordem da roda. Caso mais alguém queira entrar na roda, ele tem a preferência para beber, mas depois disso a ordem deve ser seguida.
Ademais, só se deve agradecer depois de tomar pelo menos dois mates (o agradecimento significa que você não quer mais), e a cuia só é devolvida quando estiver vazia.
Em resumo, beber chimarrão é uma tradição que evoca partilha, união e hospitalidade entre as pessoas que estão presentes.
A importância do chimarrão no Rio Grande do Sul

Por ser parte fundamental na cultura dos gaúchos, o chimarrão é o símbolo do estado. E exatamente por isso, em 2023 a erva-mate se tornou o primeiro patrimônio cultural imaterial do Rio Grande do Sul.
Além disso, a erva-mate também tem uma grande importância na economia do. Ela é uma fonte de renda para as comunidades rurais, sendo uma das principais culturas agrícolas do Rio grande Sul.
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